A maioria da população considera o lar como o lugar mais seguro para todos da família. Entretanto, será que todo mundo já parou para pensar se, realmente, o lar é seguro para as pessoas que se ama? Segundo a coordenadora de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes, do Ministério da Saúde, Marta A. Silva, o grande número de acidentes domésticos no Brasil é um dos fatores que mais causa impacto no sistema de saúde, sendo grande também na qualidade de vida das pessoas, mas felizmente são passíveis de prevenção. Ressalta-se que é de extrema importância se manter atento aos pequenos riscos dentro de casa, por mais que pareçam insignificantes.
De acordo com os dados do portal Criança Segura, os acidentes domésticos com crianças dos tipos quedas e afogamentos apresentam um números mais extremos que os demais acidentes. Ainda, o Datasus, sistema de tabulação de dados de óbitos e outras ocorrências, apresenta que, 607 crianças de zero a 14 anos morreram por “queda de ou para fora de edifícios ou outras estruturas”, o que dá uma média de 33,7 mortes por ano.
Ressalta-se também a importância de manter a rede de proteção sempre em bom estado de conservação, para casos em que a rede já possui um certo tempo de uso, e esteja em constante contato com fatores climáticos, como sol e chuva, devem ser feitos testes de qualidade do fio e avaliações sobre a instalação das redes, verificando se estão presas corretamente. As fábricas de redes de proteção realizam inúmeros testes em seus centros de controle de qualidade, com máquinas especializadas em expandir as redes para avaliar capacidade e resistência das malhas fabricadas. Recomenda-se que seja feita a substituição desse produto a cada 5 anos.